QUARTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2021
Mateo 2, 1-12:
“Ao verem a estrela, sentiram enorme alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe e, caindo de joelhos, prostraram-se diante d’Ele. Depois, abriram os seus tesouros e ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra”.
Os Magos puseram-se a caminho, porque previamente Deus se colocou também a caminho, para os encontrar.
E, através deles, marcou encontro connosco: “Nós vimos a sua estrela”.
Somente podemos encontrar Deus, porque Ele, antecipadamente veio à nossa procura e continua a fazê-lo sem se cansar.
Hoje, Deus deixa-Se encontrar por desconhecidos, que não estão inscritos na lista dos convidados nem no rol dos que dispõem de todos os direitos.
Os Magos têm de sair do palácio de Herodes, de abandonar a cidade santa de Jerusalém, para avistarem a estrela e se encontrarem com o Menino, nas ‘periferias’.
Encontram-n’O com Maria, sua Mãe, e prostram-se de joelhos perante Ele.
A pequenez do Menino não foi obstáculo para descobrirem Deus n’Ele.
Pelo contrário, essa pequenez favorece a revelação do rosto de Deus.
Esta festa da Manifestação do Senhor não se destina aos que sabem muito ou se mostram poderosos.
Está dirigida às crianças, às pessoas humildes, a todos os que se lançam ao caminho para descobrir uma ‘estrela’.
Aos que avançam para as “periferias”, aos que andam à intempérie, aos que se atrevem a dobrar o joelho perante a pequenez de um Deus, feito criança.
Que os Reis Magos te encontrem, hoje e sempre, simples e discreto, para que te presenteiem com um bornal bem cheio de coisas boas.
Bons dias.
Antonio Sanjuán Marín, cmf