OITO DIAS CLARETIANOS SOBRE MIGRAÇÕES

O migrante é Cristo batendo à nossa porta (Papa Francisco).

No âmbito do plano e do conselho de missão, a Província de Fátima tem vindo a trabalhar desde abril passado numa proposta pastoral desenhada em torno de três eixos provinciais: solidariedade, palavra e vocação.

Por que uma proposta pastoral?
O objetivo é colocar-nos em movimento, mobilizando-nos juntos a partir de uma realidade concreta: as migrações.

Por que focar nas migrações?
As migrações, apesar de afetarem diretamente algumas partes da nossa Província, são uma realidade que nos impacta a todos.

Esta iniciativa foi estruturada em fases de abril a dezembro:

  • Contextualização: Conexão entre o plano de missão e os seus eixos com esta ação pastoral.
  • Formação: Conhecimento da realidade das migrações a partir dos três eixos provinciais, incluindo a visualização de um vídeo de testemunho de José Antonio Benítez, CMF.
  • Oração: Contemplação do ícone da Santíssima Trindade e inclusão de orações pelas realidades migratórias da nossa Província.
  • Reflexão: Consideração de como o que foi refletido e rezado impacta nossas comunidades e a programação do próximo ano.
  • Ações Locais: Iniciativas locais, incluindo os Oito Dias Claretianos sobre Migrações.
  • Ação Provincial: Uma iniciativa significativa realizada como Província de Fátima.
  • Avaliação e Novos Horizontes: Recolha dos frutos da experiência e planejamento de futuros passos.

 

Recentemente, vivemos a implementação das ações locais. A seguir, algumas reflexões de diferentes comunidades:

“No Colégio Internato dos Carvalhos (CIC), acolhendo o desafio lançado pela Província de Fátima e tendo em conta o Plano de Missão, organizamos a Semana da Interculturalidade com atividades direcionadas à comunidade escolar. Estas atividades visaram sensibilizar para as temáticas das migrações e da interculturalidade, refletir sobre crenças e atitudes, fomentar um espírito de abertura, tolerância, respeito e acolhimento à luz de Jesus Cristo, e promover a consciência da nossa escola como uma comunidade que acolhe e integra diferentes culturas.

Durante esta semana, realizámos sessões com as 44 turmas sobre esses temas, diálogos com migrantes, recolha de testemunhos de alunos migrantes, exposições, projetos académicos sobre migrações, um programa de intercâmbio com outros países sobre inclusão e diversidade, introduzimos menus gastronómicos interculturais, entre muitas outras atividades.

O retorno recebido foi de gratidão e abertura. Considera-se importante continuar este trabalho e promover momentos de reflexão onde todos possam crescer como pessoas.”

Ana Sofia Viana

“O que fizemos não é apenas um chamado pontual à ação; é um grito desesperado pela humanidade, um convite a reconhecer que a luta pelos direitos dos migrantes é, em última análise, uma luta pela nossa própria dignidade.

A dignidade humana é o fundamento sobre o qual se constroem sociedades justas e equitativas.

Não podemos permanecer em silêncio diante das injustiças enfrentadas pelos migrantes.”

 Pe. José Antonio Benítez, CMF

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