Como todos os dias 24 de outubro, celebramos a Solenidade de Santo António Maria Claret, um ano muito especial, pois, como nos recorda o nosso Superior Geral na sua mensagem para a festa, o P. Mathew Vattamattam CMF, estamos no ano jubilar do 175º aniversário da Fundação da nossa Congregação.
Assim, aproveitamos a ocasião para olhar para a realidade atual em que vivemos a partir da perspetiva do nosso Fundador, na presença de Deus. Não se trata certamente de fugir das realidades que enfrentamos hoje, mas de adquirir uma perspetiva mais ampla para manter viva a nossa esperança no meio das realidades angustiantes que nos rodeiam.
A memória do nosso Fundador convida-nos a completar a nossa visão das coisas aqui e agora com a perspetiva da eternidade, que nos ajuda a alargar o horizonte das nossas preocupações e a fixar o nosso olhar no que é duradouro. Como diz São Paulo, “somos cidadãos do céu” (Fl 2,20). Desde a sua juventude, Claret teve o sentido da eternidade (Aut 8). A luz do céu iluminou os seus passos na terra. Rezava ardentemente para que os dons do céu sustentassem a sua vida na terra: “Meu Jesus, peço por amor, grandes chamas daquele fogo que fizeste descer do céu à terra. Vem, fogo divino, vem, fogo santo, acende-me, arde em mim, derrete-me e vê-me na forma da vontade de Deus” (Aut 446).
Além disso, este ano celebramos vários jubileus na Congregação: 175 anos da missão de Claret nas Ilhas Canárias, 150 anos da missão de Avellana no Chile, 100 anos de presença claretiana em Santo Domingo, Panamá e Alemanha, e 50 anos de presença claretiana na Nigéria.
Somos herdeiros do espírito missionário do nosso Fundador. Neste ano jubilar, continuamos a rezar: Senhor, fazei com que cada um de nós e as nossas comunidades ardam no vosso Amor, espalhem as suas chamas por onde quer que passem e acendam todos nesse fogo.
E, como sempre, coloquemos tudo no coração de Maria.
Feliz Dia do Padre Claret!
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