Comentário do Domingo: VII Páscoa (A Ascensão)

2 de junho de 2019. (7º T P C).  A Ascensão.
O Senhor ressuscitado apareceu diversas vezes aos discípulos, durante certo tempo. Nesta solenidade da Ascensão, visibiliza-Se de novo, promete não os deixar sós, encomenda-lhes uma missão e, depois, todos O veem subir aos céus.
É a hora da sua glorificação, de ficar junto do Pai, com plenos poderes no céu e a terra. Agora pode enviar-nos o Espírito Santo. Regressará, no final dos tempos.
A sua Ascensão é um mistério, que só podemos compreender, a partir da nossa fé. Deus faz sentar Jesus à sua direita, como reconhecimento pela obra que levou a cabo. Ele terminou o seu tempo entre nós, mas não nos abandonou. Iniciará uma nova forma de presença: “Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”. Poderemos realizar assim os seus desejos: “Fazei discípulos, batizando-os e ensinando-lhes a cumprir tudo o que vos mandei…”.
Hoje é um dia de alegria, porque a Ascensão de Jesus constitui a vitória dos que acreditam n’Ele, pois todos partilhamos da sua divindade. É também um dia de esperança, porque vamos estar onde Ele agora está, certos da promessa que nos fez: “Eu vou preparar-vos um lugar”. E é dia de compromisso, porque não é fácil ser testemunhas suas, num mundo que opõe tantos entraves aos que n’Ele acreditam. Peçamos hoje, como São Paulo, que Deus ‘nos conceda o seu Espírito para O conhecermos verdadeiramente e ilumine o nosso coração para compreendermos a que esperança nos está a chamar’.

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

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