Comentário do Domingo: II Páscoa

28 de abril de 2019  ( 2º T P C)
Quando chegam, cada ano, as festas pascais, surpreende-me e comove-me sempre a experiência, vivida por aqueles rudes pescadores da Galileia. Viram matar e ser cravado na cruz Aquele que consideravam o seu Senhor e Messias; e com receio de que lhes acontecesse o mesmo, encerram-se dentro de quatro paredes e nem sequer se atrevem a sair à rua.
Mas, de repente, Jesus rompe o invólucro e aparece-lhes vivo, e todos ficam repletos de paz e de alegria. Veem-n’O, tocam-Lhe, e a vida de todos sofre uma alteração total.
Esfuma-se o medo, abandonam o esconderijo e fazem frente ao mundo, contando o que haviam vivido. Não se preocupam com serem presos ou mortos, por testemunharem o que viram. Até Tomé o faz, ele que afirmara antes: ‘Eu não O vi: por isso, não acredito!’.
Procuremos, neste tempo de Páscoa, renovar e reavivar a nossa fé, para podermos repetir a confissão última deste apóstolo: ‘Meu Senhor e meu Deus!’. E ousemos anunciar a todo o universo, sem receio nem vergonha, que Jesus está vivo e nos acompanha cada dia.

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

 

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