Comentário do Domingo: 30 de Maio

Mateus 28, 16-20:

Domingo, 30 de Maio de 2021 (Santíssima Trindade)

 

Depois de ressuscitar, Jesus indicou aos apóstolos que fossem à Galileia, onde o veriam. Ao vê-los disse-lhes: “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei”. E com a força do Espírito foram fazendo o que Jesus lhes mandou. Mas a sua mensagem não foi acolhida em toda a parte.

Há muitas pessoas que dizem que são ateus ou agnósticos. E se dão alguma explicação podemos intuir que é porque lhes foi transmitida uma imagem de Deus que não corresponde à do Evangelho. O Deus das definições teóricas, feitas a partir de uma mentalidade humana? O Deus da teologia e da filosofia, que não pode ir além do que permite o raciocínio? Deus é um mistério, e como tal, inalcançável para a razão. Mas não para o coração.

Para entender o que é o amor, é preciso estar apaixonado. E quem vive apaixonado transborda sentimentos e vive na felicidade. Os outros notam, não precisam de explicações.

O mistério de Deus é um mistério de amor. Ama-nos porque somos seus filhos e faz-se presente nas nossas vidas. Não está longe, nem é o personagem justiceiro que alguns apresentam. Ele torna-se um como nós, dá-nos uma lição de vida e dá-nos o seu Espírito para que amemos como Ele nos ama.

Aquele que “sente” Deus na sua vida não precisa de definições, e quem o vive transmite uma imagem de paz, amor e perdão.

Que imagem de Deus estamos a transmitir?

 

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

 

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