Comentário do Domingo: 18 de Setembro

Lucas 16, 10-13:

Domingo, 18 Setembro 2022 (25º T O C)

 

No seu caminho para Jerusalém, Jesus continua com os seus ensinamentos utilizando parábolas. No Evangelho deste domingo conta-nos a de um administrador infiel, que rouba o seu senhor aproveitando-se do seu cargo para enriquecer, e que, ao saber que vai ser despedido, procura apoderar-se de bens alheios e garantir o futuro. O mestre deste administrador, ciente da sua forma de agir, elogia-o pela sua astúcia, mas irá despedi-lo pela sua infidelidade.

Com esta parábola Jesus quer advertir-nos que nós também devemos ser astutos nas nossas coisas e procurar assegurar o futuro. Há alguns domingos comentávamos sobre aqueles senhores que se sentavam para fazer os cálculos na hora de construir uma torre, de modo a não deixar por terminar o trabalho por fazer mal as previsões. Jesus diz-nos que devemos ser inteligentes e dar importância às coisas que realmente a têm. Dar importância àquilo que o amanhã nos garantir e não àquelas coisas que não poderemos levar. Seria bom que, em algum momento, parássemos para fazer contas e ver no que estamos a investir.

“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, diz-nos Jesus. De algum modo também nos diz para ganhar amigos com o dinheiro injusto, ou seja, que saibamos empregar os bens materiais para garantir o futuro. Que esses bens não sejam um fim na nossa vida, mas um meio que devemos servir. Que não os utilizemos para nos aproveitarmos dos outros, mas para ajudar e servir aqueles que mais precisam. Eles serão as nossas melhores garantias no dia final.

 

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

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