QUARTA-FEIRA, 3 DE JUNHO
Marcos 12, 18-27:
“Andais muito enganados, ao interpretar as Escrituras e o poder de Deus… Na verdade, quando ressuscitarem os mortos, nem eles se casam nem elas são dadas em casamento; mas serão como os Anjos nos céus… Ele não é Deus de mortos, mas de vivos… Vós andais muito enganados”.
No evangelho de hoje, encontramo-nos com os fariseus, que negavam a ressurreição dos mortos. A perspetiva deles não ia para além desta vida. O futuro terminava com a morte. Também hoje nos confrontamos posições similares às dos saduceus. Às vezes, de formas bastante encapotadas. Apegamo-nos a tantas coisas que findam com a morte, e perdemos até a perspetiva da nossa futura ressurreição. Deixamos para trás o mais importante.
É sempre bom que ampliemos o espetro da nossa visão e saibamos descobrir o que é relativo, de forma a apreciar aquilo que não se perde com a morte, mas que se consolida e plenifica com ela.
Temos de ter a certeza de que não somos filhos da morte, porque o nosso Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos.
Bons dias.
Antonio María Sanjuán Marín, cmf
