Servindo a Palavra: Lc 18, 9-14

Lucas 18, 9-14:
“O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros; nem como este publicano…’. O publicano, por sua vez, batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador’”.

Todos transportamos, dentro, uma dose de fariseu e outra de publicano.
A minha costela de fariseu faz-me sentir superior aos outros, leva-me ao orgulho, ao desprezo pelos demais, a pensar que me posso salvar através do esforço pessoal e pelos méritos das minhas obras.
O nosso sentimento de publicano incita-me à humildade, a reconhecer-me pecador e a não confiar nas minhas forças.
A atitude farisaica nunca é boa, e a atitude publicana nem sempre estará correta.
É bom reconhecer os nossos defeitos, mas sabermos simultaneamente que somos filhos de Deus e que Ele nos aprecia e ama loucamente.
A nossa fragilidade extrema deve desaguar na alegria e no otimismo.
Eu continuo sempre filho de Deus, e meu Pai ama-me, gosta sempre de mim e concede-me a sua benevolência, apesar da minha debilidade.
Deus é sempre bom e estável: o seu amor não está dependente de eu me comportar bem ou mal.
Bons dias.

Antonio Sanjuán Marín, cmf

Start typing and press Enter to search