SEGUNDA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO
Lucas 21, 1-4:
“Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver.”
A Madre Teresa de Calcutá afirmou, em certa ocasião: “As tuas ações podem assemelhar-se a um grão de areia no deserto; mas o deserto não seria o mesmo, sem esse grão de areia.”
A viúva do Evangelho de hoje revela parecenças com esse grão de areia. O seu donativo na arca do Tesouro foi insignificante. Mas Jesus abençoou-o, porque ‘deitou lá tudo o que tinha para viver’.
Deu o melhor de si mesma. Deu tudo, sem medo de o ir a perder.
Dar coisas custa-nos relativamente pouco; mas é infinitamente mais doloroso dar-nos a nós próprios.
Renunciar ao nosso tempo, aos nossos projetos, aos nossos planos, à nossa alegria, aos nossos afazeres…
Ignoramos o nome desta pobre viúva; mas ela ganhou certamente o céu, à custa de uns cêntimos. Era tudo o que tinha para viver.
Hoje, encomendo-me a ela, para que eu também saiba dar o melhor de mim mesmo à Igreja e a todas as pessoas.
E convido-te a fazer o mesmo.
Bons dias.
Antonio María Sanjuán Marín, cmf