XXVII Domingo do Tempo Comum (Mt 21, 33-43)
Este evangelho recorda-nos a obstinação do povo de Israel (a dos vinhateiros homicidas e a rejeição geral que os ensinamentos de Jesus provocavam. A ambição, a soberba e o egoísmo dos malfeitores não iriam respeitar nenhuma condição imposta pelo servo, representante do dono da vinha. O relato põe a claro, uma vez mais, como a interesses e caprichos.
Na aplicação ao nosso caso, os protagonistas centrais dos factos, os lavradores, somos nós, os membros da família. A vinha constitui tudo o que Deus colocou à nossa disposição, para o podermos usufruir da melhor maneira possível. É na vinha que se cultiva a nossa liberdade, a nossa capacidade intelectual, a nossa consciência, os valores, os bens materiais… Assim, para fazermos render o máximo a “nossa vinha”, temos de pôr em prática o exemplo de Jesus, através da oração e das atitudes que adotamos. Devemos dar, no seio dos nossos lares, um exemplo coerente e visível aos nossos filhos – sendo eles já adolescentes ou adultos jovens -, para que todos possam converter a debilidade em virtude e praticar a humildade, a generosidade, a disponibilidade, a reconciliação…
Proposta para cuidar da família, durante esta semana:
Partilhemos, entre todos, as qualidades que consideramos mais importantes para construir a família.
Lourdes del Pozo y Juan José Rodríguez