Comentário do Domingo: VI Páscoa

17 de Maio de 2020. 6º Domingo de Páscoa. Jo 14, 15-21

Aproxima-se a hora da partida de Jesus, e Ele despede-Se dos seus amigos. Promete-lhes não os deixar sozinhos e enviar-lhes o seu Espírito, como uma nova forma de estar presente, após a sua ressurreição.
A Palavra de Deus deste domingo refere-nos que, quando os apóstolos enviavam alguém a desempenhar qualquer missão, oravam primeiramente e, depois, impunham-lhe as mãos, e ele recebia o Espírito Santo. Deus acompanhava-o e ele transportava Deus consigo.
No nosso batismo, na confirmação, a exemplo destas pessoas, recebemos igualmente o Espírito Santo. Às vezes, temos consciência disso. Mesmo que O lancemos fora da nossa vida, o seu Espírito continua connosco. Contudo, muitos dos que se dizem cristãos, perderam já o sentido daquilo que fazem. Não têm consciência de que podem estar a perturbar a ação do Espírito Santo, que um dia receberam.
Também hoje S. Pedro nos pede que “devemos da glória Deus em nosso corações, prontos sempre a responder a quem quer que seja, sobre a razão da esperança que há em nós”. Que benéfico seria para o nosso mundo que, através da nossa vida, levássemos Deus, que dentro de nós vive, a todos os que nos rodeiam. Que a alegria da fé, sinal da presença do Espírito, nos encha de esperança e de amor por todos os homens.

João Ramón Gómez Pascual, cmf

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