Comentário do Domingo: 25 de Julho

João 6, 1-15

Domingo, 25 de julho de 2021 (17º T O B)

 

Neste domingo a Palavra de Deus recorda-nos o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes. Este episódio é registado pelos quatro evangelistas, o que nos dá uma ideia do quão importante foi para as primeiras comunidades cristãs. São João não lhe chama “milagre” mas “sinal”, convidando-nos a descobrir a partir da fé um sentido mais profundo.

É Jesus quem toma a iniciativa diante de uma multidão fiel e necessitada. Estavam próximos da festa da Páscoa. Um rapaz desconhecido traz alguns pães e peixes. É um dia de primavera, estão junto ao lago, sentados na relva e partilham uma refeição “gratuita”, uma refeição simples de pescadores. Uma refeição fraterna servida por Jesus graças ao gesto generoso de um jovem. Eram muitos, mas comeram todos até saciarem-se, e até sobrou. Milagre.

A memória deste sinal tornou-se para os primeiros cristãos o símbolo de uma refeição nascida de Jesus e que dará origem a uma nova humanidade fraterna e solidária. Foi também recordação da Eucaristia que celebraram no dia do Senhor, o Pão Vivo descido do céu. Foi o mesmo Jesus que se deu a si mesmo em alimento.

Na Eucaristia que celebramos, quais são os nossos desejos para todos aqueles que partilham da mesma fé que nós? Em que posso contribuir? Justiça, paz, acompanhamento, solidariedade, amor…? Que na nossa Eucaristia apreciemos mais o dom de Cristo, que nos é dado como Palavra e como Pão de Vida, e que seja uma chamada à nossa própria doação.

 

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

 

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