Comentário do Domingo: 24 de Julho

Lucas 11, 1-13:

Domingo, 24 de julho de 2022 (17º T O C)

Os discípulos de Jesus viam que Ele se retirava com frequência para rezar, sobretudo quando ia realizar alguma coisa importante (a eleição dos apóstolos, os milagres…). Por isso, um dos discípulos pede a Jesus que os ensine a orar. E Jesus diz-lhes a eles (e a nós), como devemos rezar: o Pai Nosso.

A presença de Deus na nossa vida é sempre para o bem: aí se assim não fosse! Muitas vezes, a nossa fé vê-se submetida à tentação da falta de fé, da incredulidade, da falta de confiança. Quando algo não nos sai como gostaríamos ou como o previmos; quando parece que Deus não está a escutar a nossa oração; quando se apresentam pedras no caminho… Aparece a dúvida, a eterna pergunta sobre a sua existência, sobre a sua intervenção na história e na vida. Por isso, Jesus recorda-nos no Evangelho deste domingo que o seu Pai, sempre é um bom Pai, que escuta as nossas necessidades, as profundas, as autênticas, as verdadeiras… e dá-nos a melhor das respostas: a sua presença – o seu Espírito – no meio delas. Porque com Ele no centro, com o seu Espírito… tudo é melhor. Toda a paixão e toda a morte é suscetível de se converter em Páscoa. Por isso, se estás a sentir o fracasso, a injustiça, a confusão, a dor, a solidão, a incompreensão, a rejeição, o cansaço, a doença, a rutura, a escuridão… agradece ao discípulo que perguntou ao Senhor como orar e este respondeu-lhe com a oração do Pai Nosso, a que nos convida cada dia a dizer “faça-se a tua Vontade”. É o melhor que te pode acontecer.

Juan Ramón Gómez Pascual

Pai Nosso

 

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