João 1, 6-8. 19-28
Domingo, 17 de dezembro de 2023 (3º T A B)
“João respondeu-lhes: Eu batizo na água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias”.
Tenho notado, sobretudo no sacramento da reconciliação, que muitos crentes sentem a sua fé como algo opressivo, que em certos momentos se sentem sobrecarregados por regras externas e impositivas, sentem-se obrigados a cumprir, sobrecarregados e sem liberdade. É possível que não tenham compreendido a essência do cristianismo.
Aquele que é um sujeito de fé sabe e sente que, apesar dos muitos males do nosso mundo, há razões para ter esperança. Temos uma promessa de salvação (evangelho = boa notícia), que se realizará e que nos deve encher de alegria.
“Alegrai-vos sempre”, diz-nos São Paulo. “O meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador”, proclama Maria. “No meio de vós está alguém que não conheceis”, testemunha João Batista. É esta a razão da alegria.
Se a felicidade é um estado interior; se tudo é da cor do cristal com que se olha, o cristão deve viver a sua fé e o seu compromisso convencido da presença e do amor de Deus, e partilhar esse amor com os outros.
Viver não pode ser “suportar”. Acreditar é mais do que “cumprir”, é “celebrar”. Só assim podemos ser testemunhas da Luz. Um cristão triste é um triste cristão.
Juan Ramón Gómez Pascual
Sentes-te alegre?