Comentário do Domingo: 1 de Maio

João 21, 1-14:

Domingo, 1 de Maio de 2022 (3º T P C)

 

Escutamos neste terceiro Domingo de Páscoa uma nova aparição do Ressuscitado a um grupo de discípulos junto ao lago de Tiberíades. Depois da morte do Senhor eles voltaram à Galileia seguindo as indicações de Jesus ressuscitado às mulheres: “dizei aos meus irmãos que vão à Galileia, ali me verão”. Voltaram ao trabalho de sempre, a pesca. Embora o Senhor já lhes tivesse aparecido anteriormente em Jerusalém, parece que as dúvidas, a incerteza, ainda perduram. Voltaram às redes que deixaram para seguir o Mestre.

E o Senhor aparece-lhes de novo, ao amanhecer. “Não sabiam que era Jesus”. Mas começa a haver algo que os ilumina: “é o Senhor”, dirá João. Outra vez sentem a sua presença encorajadora: “não se atreviam a perguntar-lhe quem era porque sabiam bem que era o Senhor”. Com a sua presença, com o seu conselho, produz-se uma nova pesca milagrosa.

Em mais do que uma ocasião, sentimos a sensação do fracasso, de que as nossas forças estão-se a debilitar, de que a nossa fé precisa de um novo impulso. Não é fácil para nós reconhecer o Ressuscitado na rotina diária. Não podemos esquecer as suas palavras, a sua promessa de estar connosco em todos os momentos. Ele oferece-nos a sua comida: “Vamos, almoçai”. Ele quer que no início de cada dia recuperemos as forças perdidas em vão durante a noite.

Nas nossas vidas, precisamos de “testemunhas de Jesus”, pessoas que, como João, com a sua palavra e com a sua vida, nos ajudem a descobrir a presença viva de Jesus, apesar da nossa experiência de debilidade. Ele está presente no meio de nós, no grupo de crentes (quando dois ou mais se reunirem em meu nome, eu estou no meio deles); oferece-nos a sua comida (tomai e comei…). Esta deve ser a força que nos tira do desânimo e nos devolve a alegria da Páscoa.

 

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

Sentes a presença do Senhor?

 

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