SEXTA-FEIRA, 13 DE MARÇO
Mateus 21, 33-43.45-46:
“O Reino de Deus ser-vos-á tirado e será dado a um povo, que produza frutos”.
No fundo, o evangelho de hoje desagua na aceitação ou na rejeição do próprio Jesus.
O nosso Pai, Deus, no-l’O enviou, não para prestarmos contas inquisitorialmente, mas para fazermos frutificar em nós os valores do Reino: a paz e a justiça, o perdão e a misericórdia, a bondade e a alegria…
Por outro lado, pode acontecer, e isso sucede muitas vezes, que não acolhamos esse Filho, enviado pelo Pai.
Eliminamo-l’O e fazemos da vinha, não o que Ele esperava, mas o que nos apetece. Matamos, na nossa vida, a presença de Jesus, porque pode incomodar-nos.
Assassinamo-l’O e ficamos com a sua herança.
Pensamos que a vinha é nossa. Cultivamo-la à nossa maneira. Não entregamos os apetecidos frutos do Reino. Desperdiçamo-los todos e rejeitamos, inclusivamente, os mensageiros que o Pai nos envia, em ordem à nossa conversão e para nosso bem.
Pede, hoje, ao Senhor que ganhe corpo, em t, a videira verdadeira e que nela despontem frutos abundantes de boas obras.
Limpa e poda todos ao gamões, que brotam a qualquer momento e que obstaculizam a vida e impedem o livre curso dos bons desejos.
Bons dias.
Antonio María Sanjuán Marín, cmf
