SEGUNDA-FEIRA 25 DE OUTUBRO DE 2021
Lucas 13, 10-17:
“Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezoito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus”.
A sinagoga e o sábado são símbolo do legalismo e do ritualismo judaico, que se tinha tornado um fardo tão pesado que oprimia a pessoa, curvando-a e fazendo-a olhar para baixo e não para Deus e para os outros.
Com a sua intransigência, as leis judaicas tinham-se tornado um fim em si mesmas.
Jesus devolve-lhes o seu verdadeiro significado, porque para Jesus o primeiro são as pessoas: “o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”.
Acima de qualquer norma ou lei, está a norma e a lei do amor.
O ser humano, que é a imagem de Deus, vem em primeiro lugar. É por isso que Jesus não hesita em curar no sábado, dia sagrado para um judeu e no qual não se podia trabalhar.
Ele devolve dignidade à mulher curvada e liberta-a das suas amarras, colocando-a diante de Deus e dos outros.
Que também a norma suprema de tua vida seja a norma suprema do amor.
Bom dia.
Antonio Sanjuán Marín, cmf