SEGUNDA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO
Lucas 12, 13-21:
“Guardai-vos de toda a avareza. A vida de uma pessoa não depende de todos os seus bens… Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus”.
Vivemos imersos em consumo e numa sociedade do ter. Acumulamos coisas e mais coisas. Não sabemos viver, sem estar rodeados de tudo aquilo que nos sugerem os meios de comunicação, a publicidade e a moda. Queremos obter riqueza para desfrutar das vantagens que ela nos proporciona. Mas tudo isso é efémero e pode quebrar e desaparecer a qualquer momento.
A sabedoria do Evangelho de hoje incitar-nos a ser ricos aos olhos de Deus. Mas a riqueza que Deus quer e valoriza é precisamente a nossa pobreza, o nosso desprendimento: aprendamos a colocar-nos confiadamente nos seus braços.
Vamos, pois, dar importância, antes de mais, ao seu amor, ao seu carinho, à sua proximidade, ao seu perdão, à sua graça, à sua bondade, à sua misericórdia… É esta a única riqueza, que nada nem ninguém nos pode tirar.
Cultiva a riqueza de Deus, que é o único complemento que te pode enriquecer, saciar e trazer a felicidade.
Bons dias.
Antonio María Sanjuán Marín, cmf
