Comentário do Domingo: 6 de Fevereiro

Lucas 5, 1-11:

 

Domingo, 6 de fevereiro de 2022. (5º T O C)

 

O Evangelho deste domingo apresenta-nos que “estava a multidão aglomerada em volta de Jesus, para ouvir a palavra de Deus”. Ele ensina a partir da margem, mas são tantas pessoas que, ele tem de subir para um barco e desde ali, continuar o seu ensino. Ao terminar, diz a Pedro que se faça ao mar para pescar, que por sua vez expõe-lhe as dificuldades que tiveram durante a noite. Pedro dirá: “já que o dizes, lançarei as redes”.

E realiza-se uma pesca milagrosa. Perante a abundante pesca, Pedro prostra-se diante de Jesus, reconhece-o como Senhor e vê a sua própria indignidade. De novo, as palavras salvadoras de Jesus: “Não temas. Daqui em diante serás pescador de homens”. Pedro e os outros, deixaram tudo e seguiram-no.

Na primeira Leitura, do profeta Isaías, este reconhece-se pecador diante da manifestação do Senhor: “Ai de mim, que estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros (…) e os meus olhos viram o Rei, o Senhor do Universo”. Mas o Senhor perdoa e envia Isaías como profeta. Na carta aos Coríntios, na segunda leitura,

Paulo reconhece “não sou digno de ser chamado Apóstolo, por ter perseguido a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou”. O reconhecimento da própria pequenez por parte de Isaías, de Paulo, de Pedro, faz com que seja a graça de Deus a agir e a tornar a sua Palavra eficaz.

No seu encontro com o Senhor, Isaías torna-se enviado como profeta; Paulo, apóstolo dos gentios; e Pedro e os outros apóstolos, pescadores de homens.

Na minha relação com Jesus no dia-a-dia, no encontro com os irmãos, na Eucaristia dominical, estou consciente da grandeza de Jesus diante da minha debilidade? Estou disposto a deixar tudo para segui-lo, a ser seu enviado, a colaborar com ele?

 

Juan Ramón Gómez Pascual, cmf

E tu, o que estás disposto a fazer?

 

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